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Crônica do Amor

Posted by Unknown on 22.7.15
 Ela e eu. A zoiuda e o tchongo...

Venha cá. Vamos rir sobre as vezes que eu te impliquei e belisquei ou suas tchonguices, o fato de estar meio frio, sobre gostarmos dos excessos e por qual motivo não podemos ser extremistas. Vamos fazer brincadeira das nossas crônicas, nosso lirismo e de todas as formas e palavreados. Vamos aproveitar o sex appeal e esperar o tempo passar como se não houvesse o depois. E por gentileza, esqueça o depois, planos vamos deixar para amanhã... 

Gosto do seu sorriso de canto e seu olhar furacão . Os vasos enfeitam o rack. Nossas músicas onde até os artistas engoliram em seco as próprias melodias. Espelhos guardavam todas as facetas e caretas. Cor de bolinha espalhada pela casa servindo como decoração. Dançaram sons imaginários em perfeita sincronia. Tantos incidentes espalhados em forma de fotografias. Spotfy e Netflix como qualidade de vida, seu jeito, jeito moldado pela música. O vidro da janela ainda preservava os respingos da tempestade, nosso quarto, nossa janela. Séries, cujos heróis sempre seriam seus ídolos com todas as loucuras, controvérsias e até vilanias. Confabulas e epifanias. Escuro, mas um vagalume fosforescia e enfurecido queria entrar e você com medo começando a gritar. Uma caixa decorada de bolinha. Poeira, principalmente poeira. Casos que caíram no esquecimento. Três caixas de produtos integral. Manta decorando o sofá , almofadas espalhadas e nossa fé acolhedora. Games, o verdadeiro vício. Juntos nós girávamos, girávamos, giráva... Desenhos feitos com lápis comum deixaram borrados os dedos, com o livro de colorir, horas de risos. Todos os resquícios da adolescência, porém ainda éramos tão jovens. Alterados pelas doses de Felicidade. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço, mas gostávamos de tentar.
Os planos e sonhos soavam como Mozart e impulsionávamos como uma excêntrica inspiração numa cálida manhã de Domingo Emoticon grin ...

E a zoiudinha. Sorria. Sorria. A Mulinha de pano, de pijama dos anos 80 ajeitou o olho descosturado para melhor observar tudo. E a boneca de pano tinha cheiro do perfume cítrico da garota que ocupava a cama e que, por sua vez, desfrutava do perfume do garoto num delírio que a boneca de pano jamais saberia explicar. E o coração da boneca de pano acelerou em ritmo frenético naquele golpe de despertar da completa inércia. E assim deu o primeiro passo. O segundo seria mais fácil. Vibrou diante da completa bagunça. A desordem em volta era prova do movimento constante da vida, pois tudo que fica parado, estagnado, sem embalo, acaba por perder a graça.
O impossível não existe... O impossível não existe!

E ela, ela mesma, em perspectiva e descrição livre e poética, mas tão firme e segura, não mais que um sabor doce e consistente em um agosto frio. E, assim, tinha a expectativa de um sol de dezembro e, apesar dos pesares, exalava o cheiro de primavera que, sobre todas as rosas, ainda preferia os girassóis. Esperando dias melhores na essência da vida...

Crônica do amor Rander&Flávia

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